quarta-feira, 22 de outubro de 2008




Via as ondas fortes contra o vento
Era balançear
Balançava demais cores
tons fortes sobre um céu sóbrio
Cheio
Pirigando chuva
Pingando água no chão que
caía, caía
Um movimento furta cor me fazia delirar
Devaneios de um dia amanhecendo
O céu quase caía e as roupas secas no varal ...
pareciam agüentar o peso todo
E como esperavam...
Um, mesmo pequeno raio
De luz forte que as faziam
dançar estavam presas e desejavam sair me tirem daqui
Vento úmido, pesado empurrava machucava era um movimento rústico
Agressivo e rígido
O vento rugia
rugia, rugia
Rugia atétornar-se brisa
As cores brancas dançavam mais, mais longe
Uma movimentação fanática por drama
Um movimento furta cor me fazia delirar
Devaneios de um dia anoitecendo
O céu quase dançava e as roupas ainda secas no varal
Não tinha ninguém em casa e elas
continuavam a dançar e
dramar uma movimentação fanática
(A imagem, que é dela está aqui....
e é minha primeira exibição de imagem com texto, mas a imagem é dela)

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

fagia

Implosões de qualquer coisa
Catalisa
energia compartilhada
Analisa
qualquer energia jogada e
olha niilista
Compreende e crê
Crê que pode ser se liberto for
A era de qualquer tempo
Era qualquer um
Conversas sobre uma notícia compartilhada
Alegria...
por quase nada!
Analisada energia ATPuta que pariu!
caiu bonito no chão com
Explosões de sentidos
Eus defenestrados
Conjugados ligados a 220 volta aqui!
Acaba qualquer energia
Tira tudo...
Entra no porão e vem salvar
É muito medo por quase tudo
Tudo vem de forma fina
Nem percebe
É muito de nada isso tudo
Cada laço faz parte de cada lembrança
Cada vítima, assassina também é, e
Uma Vítima de um coração bobo e qualquer um
Tem fome e era uma vez

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Para Fadas e Pinguins

eu não sabia que os versos agüentavam tanto sob o sol sem queimar
e
nem sabia q a brasa era azul quente um coração
não vi, e a vida sorriu pro sol que apareceu assustado
ante um estrela vinda do norte que avistamos
não sabia nada desde então
sei agora
sei que é bom quando o sol aparece
a estrela que ainda brilha tanto
é tão bom...
espero que seja assim, bom sempre

Escrito em Agosto de 2008

domingo, 6 de julho de 2008

mará

Fala-se muito do mar
as aquarianos, os sargitarianos adoram!
eles amam
elas vêem
poucos tem coragem de atravessa-lo
poucos tentam
o mar é um espetáculo, imagem é
sublime de eterno contemplar
reatou amores
amizades
deu prazer à humanidade iminente
plano de fundo à tristeza contundente
com tanta mais água
é uma massa eminente
sede da mais complexa paz
a mais completa solidão
a mais competente diminuição da gente
ondas latejantes
o melhor ritmo constante
azul no azul
cinza no cinza
verde no azul
continuamente e
... belo
gosta-se muito dom mar
mas como interagir?

Escrito em Março de 2008

Afrodite, se quiser...

Afrodite se quiser
dava um banho de beleza em quaisquer dessas globais e
pisaria glamorosa no chão da Sapucaí
lantejoulas
nunca esteve tão gostosa quando seduzia o mais tímido dos homens virgens
quando anda como uma pluma, encanta
um canto de sereia
depois de um banho de mel
fazia do sentidos alheios o cais de todos os desejos
era uma linda flor, acredite!
era azaléia viva impressa na superfície verde de um plano campestre
de um plano outro, quarta dimensão
o vento desenha ramos de alecrim e o cheiro bom a invadia
hmmm
nem o medo do fogo daquela época tirara seu sorriso
nem a sua alegria
Afrodite, se quiser!
banhando seu coração no vinho
dançando com pingos de suor
dá sentido à vida de qualquer um
O sussurro do pedido mais leve fez a revelação!
o pompuerismo
nunca fora um segredo para ela

(dezembro 2007)

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Energia

o caos de toda essa alegoria de vida
esse dia a dia e divas
deveras força precisará para suportar tanta leveza
de tanto tentar e buscar
vendo o navio no fundo da praia, por do sol
iluminado pelo desleixo das nuvens pesadas com resíduos de raios de sol
arco-íris de fundo depois da chuva
conseguiu chegar ao caminho mais incerto
trilhado insanamente, instantaneamente
sagrado e profano
uma cobertura, uma chuva, um coqueiro e um ouvinte
quanta coisa em 2 minutos!
quanta coisa nas próximas 2 horas...
quantas pessoas lá e ali correndo contra o frio cortante
do vento
com chuva na praia no escuro
quantas pessoas sabiam que eu estava ali
quantas pessoas nem importa!
o mundo está no fim, como me disseram um momento no sofá
sentado
vendo uma TV sem prestar atenção e acompanhado
o mundo poderia até acabar e nem importaria
tanta coisa em dois dias e dois casais de pombos na urbe insana que é
que é insana e querida ela
a era de aquário chegou e os animais que andam de lado buscam cessar tanta introspecção!
ufa...
a busca é longa e a linha da avenida jamais cessará...
arquétipo paradoxal de uma vida que é vida em sua essência...
demais, gostosa e pesada!
(escrito em abril de 2008)

terça-feira, 22 de abril de 2008

SOBRE PLANOS E LINHAS I

Sobre planos e linhas, não se sabe se alguma margem te alcança,
não se sabe se é tátil o bastante para poder-se tocar
As cabeças dos dedos podem doer um pouco,
Faça doer!
mas é o que todos dizem, que seja dita a verdade!
Seja nua
Seja crua, cinzenta
Mas que seja sua
Tua mesmo, sem meandros
Sem “eu vou dizer só o que me interessa”
Ou
“só o que faça ela não sofrer ”
Porra...

Se é para dizer diga!

Venha comigo agora
Vamos a rumo ao progresso
Vamos?
Venha em rumo ao progresso do regresso
Pode vir
mas venha de muletas que o melhor lhe espera!

Acabei de arrumar um “puta” emprego, tô ganhando muito!
Mas nem tenho tempo pra mim, fico o dia todo em frente de um computador! Nem corro mais, em nado, nem malho... Trabalho tanto, ganho tanto, tô progredindo tanto!
Regresso do progresso
Todo dinheiro
um vale-tudo

(...)

(Escrito em fevereiro de 2008)

SOBRE PLANOS E LINHAS II

Sobre planos e linhas, A humanidade não sabe!
urge uma reforma íntima.
De dentro de si para fora na rua onde tá todo mundo.
De si para si mesma! Que seja...
Reforma protestante à falta de amor
Ao excesso de horror
Ao coágulo de ódio preso nas veias da cidade
Complexidade que
muitas vezes as linhas não possam ser curvas
e nem os planos frágeis!
Mas teria de aproximar á reta?
Limites, derivadas?
É a reforma do muro de contenção da moral?
faces
E as outras faces para bater?
quantas faces pode-se ter?
E de quantas deve-se abdicar?
Você abdica? Cria?
Planos, linhas?
Faces?
Geometrias do ser?
E as veias da cidade?
Esgoto ou alfazema?

(...)

(Escrito em fevereiro de 2008)

SOBRE PLANOS E LINHAS III

Sobre planos e linhas
“The way to the Texas”
“Em busca da Felicidade”, em Português.
Filme
Visão
Enredo sobre planos
Linha

(Personagem infantil masculino)
“Sou só um garoto.
Tem muita coisa que não sei.
Mas uma coisa que eu sei...
é que meus pais nunca
deviam ter se casado.
E certamente não deviam
ter tido um filho.
Mas eles tiveram, acontece
São os acasos da vida”.

(Personagem infantil feminino)
“há coisas que acontecem na vida
e coisas que você faz acontecer.
É a diferença entre
ter um plano e não ter”.

(Personagem infantil feminino)
Enfim, um plano é uma meta...
em que você crê a ponto de criar
um conjunto de circunstâncias...
que o leva até e para o plano.

(Personagem infantil feminino)
Temos um dia importante amanhã.

(Personagem infantil masculino)
O que vai acontecer amanhã?

(Personagem infantil feminino)
Vamos nos casar.

(Personagem infantil masculino)
Cas...
Vamos casar de verdade amanhã?
De verdade mesmo?

(Personagem infantil feminino)
Vamos.
É a principal parte do plano.

Personagens adultos


(Personagem infantil Masculino)

Antes de Cassie e eu começarmos o resto da nossa vida juntos... eu precisava fazer duas coisas primeiro. Às vezes é difícil sentir se você deve ou não fazer algo.

Então, você faz o que sente que é certo no momento.
Meu cinema!
Meu barco!
Meu barco...
Quem sabe das coisas, afinal de contas?
Eu, não.
Finjo que sei às vezes, mas não sei. Mas de uma coisa eu sei. Quando sua vida se torna o que você sonhou que seria... é incrível.
(...)
Muito do que Cassie dizia no fim era verdade. A maioria das pessoas
precisa de um plano. A vida já é louca demais sem isso.



(...)
(Escrito em fevereiro de 2008)

SOBRE PLANOS E LINHAS IV

Em busca da felicidade
Um filme
The Pursuit of Hapiness
A movie
Uma história com fim em linha para um plano sólido
O negro inteligente, insistente, com um filho no colo, sem a mãe, aquela ausente, morador de alguns abrigos públicos, morador do metrô, de uma casa não paga, fica rico por trabalhar duro, estudar duro, na empresa dos sonhos, onde todos passam por cima de todos, onde a selvageria reina em um século XXI dessa vida ...

Um história seguida linearmente ... de várias histórias, essa tem final Feliz!
Tem mesmo, será?

Mas as que não tem?
Com plano seguido, sem plano seguido ....
Eu realmente, não sei, e se alguém souber espantaria.


(Escrito em fevereiro de 2008)

terça-feira, 18 de março de 2008

Refração

A cor vermelha do abajur
Outrora lilás
reluz um novo brilho pela janela fechada
um estar bem em sentimento
era a hora
não a suposições vagas de um futuro incerto
era a hora de pensar
Muito bom
é muito bom ta aqui
o rósea da parede influenciada pela cor da luz
a vela alimentada de oxigênio
e
regulada pela respiração
abria a fome de recuperação
abre a geladeira:
é muito bom caqui!
geladeira fechada.
O lilás retornará só no dia seguinte

Epimeteu e a Anti-Pandora

A culpa pelas vidas que ela tirou vinha à tona em sua cabeça. Estava sozinha junto às sombras sob uma cortina mofada e, nestas horas, quando tudo vem à tona, o susto pelo novo vinha e jazia o seu coração mórbido.
Um brilho refletido pela superfície do mar, acendeu sua rua e a vizinhança acordou para sentir, para ver o brilho que muito tempo não via. Êta vizinhança boa, se abraçavam e cumprimentavam muito excitados pela lei cumprida. Dessa vez o mal estava longe, longe o bastante para que não pudesse assustar seus filhos brincando na areia do parque.
Antes de enterrar seu coração e fazer a cidade brilhar, seus lábios percorreram pelos lugares mais sinuosos de muitos corpos, depois de muitos copos e até mesmo sóbria, sempre tentava não cair em contradição com suas próprias mentiras, vivia disso e disso tirava proveito para tudo. Sempre se escondia em máscaras que antes nunca foram retiradas. Mas, alguém tinha que morrer, e encontrou um objeto sujo por debaixo de um amontoado de sapatos velhos e guardou, seria de bom uso para ela. Lá guardou todo seu mal, mas ela não conseguiu guardar a si própria.

O Objeto, lá estava. Sobre um amontoado de velhos sapatos.

Na sua caixa de pandora cabia tudo menos ela mesma, mesmo sem gorduras ele entrava com dificuldade, aliás, nem nunca entrou! Nem sequer conseguiu.
a descoberta do amor de uma mulher. No teu corpo, fita de cetim sempre amarrava para comprimir mais, teve medo, mas continuou sendo aquela apertada que ainda não cabia em seu próprio ego, não sabia o volume que ocupava em sua existência, sempre disposta e apertada!
Apertava cada nó para não perder a sapatilha de balé que usava para tentar fixar seus pés sobre a certeza de que ela era real. Mal cabia em sua caixa de pandora, nunca teve o desprazer. O amor daquela mulher traria o espaço que procurava, o mesmo que buscava se amarrando toda na sala de jantar.
Naquela sala de jantar onde o amor aconteceu em gênero número e grau, as esquadrias de madeiras não eram frias como as de alumínio que estão instaladas na sua casa. Havia um quadro.
Era algo como uma pintura de famosos, um retrato em branco e preto. A moldura era de carvão que espalhava seu pó pelo ambiente que, marcou o rosto molhado pela emoção quente, depois disso não havia mais movimento nas velas que balançaram devido à respiração ofegante. Nunca se viu vontade de dar como nela é expressivo! Todo mundo sabe que Epi meteu nela várias vezes.
Ela não se liberta nenhum instante para estar no seu lugar quieta, quer sempre sair, está sempre apertada, o efeito daquela mulher não foi suficiente para o resto da semana. Um dia, foi encontrada sobre a cama da casa do marido de uma mulher um pouco mais apertada que ela, seu instante de quietude apareceu. Neste dia Epi meteu nela pela última vez.
Foi o fim da sua busca, não chegou a conhecer a pessoa mais próxima a ela, ao mesmo tempo muito distante. Ela não teve a chance de olhar no olho do espelho, não consegui ser Pandora, não teve medo e abriu a caixa na hora errada. Posição extremamente ínfima a dela e nunca ninguém a viu impulsiva assim. Seu maior erro foi o que todos cometem: achar que nós somos nossos maiores conhecidos, o bastante para sermos responsáveis por nossas atitudes! Vestida de branco, apareceu no juízo final melhor que a esperavam. Esperavam ela desesperada, souberam que mesmo morta Epi meteu. Estaria bem por isso?

(escrito no segundo semestre de 2007)

Pagando em Juros

Se tempo é dinheiro
O ócio é negócio
Que não seja ônus
Senão oneroso
Seja bônus
Que é bom para os audaciosos
Demais para os gananciosos
Mesmo não investindo muito
Querem no bolso
Não alguém
Algo físico

Todos esses políticos deveriam andar de ônibus
os corruptos
Gananciosos

não valem o prato que comem
Que com certeza não barato quanto o duralex (vide Carla Perez), não é?
Riem da lei de Murph acontecida
Pois sempre querem no bolso, querem ninguém
Não alguém que possam perder seu bolso
Talvez alguém que possa encher o bolso e depois morrer
foda-se neh?


(Escrito em 2007/1)

Difração

Alguns copos vazios
Antes cheios
Abrigam o fluido ar junto com a respiração fresca
o vento em velocidade
movimenta a cidade
em frente para o mar
no horizonte para a lua
prateada
cheia perto do máximo
prateada na água a sua luz toca fundo a matéria do nada
reflete!
na areia tocada
dois pés
abrindo caminham para o desconhecido
trazem em seus corpos
o impacto cortante de cada grão
frente ao mar sólido
têxtil
o céu azul e preto
a prata da lua refletida no infinito espelho d’água
o pedaço de continente perto
enquadrado sem limites
centraliza
um beijo sem boca
equaliza
a respiração íntima e quente
na movimentação do cenário
centralizado, está

(Escrito em 2007/1)

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

cais

Não era tarde demais
eram apenas 5
da madrudaga?
não que fosse mas parecia
a confusão em direção
a felicidade
ia
mesmo que nunca esteve
sem destino
ela sumia
numa paisagem sortida de poeira e névoa
algo acontecia
detinha dentro de si o controle do destino
era trágico!
Cisco no olho
que chora!
A vida presa no pensar presente para o futuro
Faz aspereza na boca
que sede

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Turma

desde que eu coloquei um xaxim no meu jardim
o ar xibento da amizade chega e me faz recordar
mas achei melhor uma samambaia
oh Suzana, oh Suzana, oh Suzana vc é 10 reais
10 reais!
o mesmo 10 reais que prefiro dar antes a intimidade!
(dê 10 reais, mas não dê intimidade)
oh Xiba, como és linda
gostosa mesmo
o André e o Bruno sabem muito bem disso!
Iza colocou uma calcinha grandona e se exibiu pro dalcimar
A Luciana é rosa
e a Rosa florece no mais puro cafezal!
rá!
Amandandaradaraô!
povo das antigas ... bjos
o futuro é nosso!
bjos para a deusa!!!!!
Que o amor mantén com um sabugo de milho

sábado, 9 de fevereiro de 2008

azul com amarelo, sem nenhum brilho, preto

Vedes
brilhando medo pelo mar
seus olhos verdes
pairam azuis no horizonte
e vedes!
A alegria em sentir-se cego
Os verdes
focados no negro do nada atraidor
desencandador
há uma esperança
a sorte em acreditar que o impossível possibilitará...
ainda vedes?
pensa na desordem
ao contrário
no calar no momento
claramente
pestanejando em concluir
tomará a melhor decisão?

A peneira tem "i"; a luz não, já retirei

Não canso de tirar os ‘pingos” dos “is”
e nem de tapar o sol com uma peneira
Mesmo que de nada adiantaria
não paro de reclamar pelo leite derramado
vivo da insanidade trazida da rua de fora da casa
e a calçada sente meus passos todos os dias no escuro...
Eu corro durante os últimos minutos do dia
e não faço!
Deveria me concentrar em ir mais devagar
mesmo pensando em chegar mais rápido
mas no último instante
quando tudo vem a tona e o dia torna-se noite
com alguma porção de luz vinda de uma fresta
as coisas parecem ter sentido
e a fresta é um buraco aberto pelo carbono no meu sono
que o barulho do trem tirou
mas logo a estação mais próxima começa funcionar
e não pensaria duas vezes em acordar da minha insônia
... ir para onde é tudo maravilhoso
o país das maravilhas
onde o olho brilha
a nuvem é branca e o vento é brisa
buraco de onde passa o sol é bem maior
é gigante
é de perder a vista
a moldura não é dourada e nem prateada, é pura casca dura
lá não tem nenhum asfalto
a bicicleta é o caminhão e você o avião
a estrada é sobre você!
lá nada é errado e relatado
a democracia não é mera demagogia, folha rasgadas por bocas de poucos
lá você anda nua com suas roupas
lindas suas roupas
lá não há roupa e nem peneira
só luz
luz