terça-feira, 22 de abril de 2008

SOBRE PLANOS E LINHAS II

Sobre planos e linhas, A humanidade não sabe!
urge uma reforma íntima.
De dentro de si para fora na rua onde tá todo mundo.
De si para si mesma! Que seja...
Reforma protestante à falta de amor
Ao excesso de horror
Ao coágulo de ódio preso nas veias da cidade
Complexidade que
muitas vezes as linhas não possam ser curvas
e nem os planos frágeis!
Mas teria de aproximar á reta?
Limites, derivadas?
É a reforma do muro de contenção da moral?
faces
E as outras faces para bater?
quantas faces pode-se ter?
E de quantas deve-se abdicar?
Você abdica? Cria?
Planos, linhas?
Faces?
Geometrias do ser?
E as veias da cidade?
Esgoto ou alfazema?

(...)

(Escrito em fevereiro de 2008)

Um comentário:

arquiteliteraturas disse...

PERPLEXIDADE

"Sobre planos e linhas, a humanidade não sabe!
Urge uma reforma íntima.
De dentro de si para fora, na rua onde tá todo mundo.
De si para si mesma!" (HENRI, 2007)

Talvez, na clássica voz de Tom zé, rios de pernas abertas a molhar o altar onde ofertas, incensando olores piegas a essa juventude javali: individualista; carente mental, conservadora, mesquinha e abjetamente burra.

Festa a engastar-se em altas afirmações vazias de sentido, mas inflacionadas de identidades: medo, cu doce, querer: pavor, quando a metamicose coça, cada um cuide-se, de si.

Não há faces, há máscaras: kits de subjetividades que duram o tempo de se surfar uma onda lisérgica, tetragidrocanabínica, etanóica cráquica ou quaisquer outras.

No Future: Punk na periferia, numa dose a mais nesse cale-se, porque o que retorna ainda não passou?