Queria ser caneta
rasgar o vazio branco do papel
marcar singelo
segredo brando dos poetas
queria ser magrela
correr pelas partes, cidades
rasgar os vazios ermos das quadras
os percalços altos das calçadas
seria estrada
se quisesse ser as picadas das matas
sábado, 30 de julho de 2011
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Loop
...as veze quero que alguém me atravesse
levando partes de mim
para que eu saiba que selas existam
levando partes de mim
para que eu saiba que selas existam
domingo, 17 de julho de 2011
pergunto-se
Existe uma palavra que caiba outra? sem paralelismos de sentidos ou seus equidistantes?
sem moral, ética ou outra coisa qualquer?
existem palavras que não comovam mas que movem sem gastar expressões faciais, sem deixar marcado o tempo no corpo?
Exitem as palavras
sem moral, ética ou outra coisa qualquer?
existem palavras que não comovam mas que movem sem gastar expressões faciais, sem deixar marcado o tempo no corpo?
Exitem as palavras
Certeza
Poemas são resto e restos não são poemas
restos são os restos do poema, nem por isso
é o resto um poema
restos são os restos do poema, nem por isso
é o resto um poema
De certo, não
Escrevi menos que um verso
pra ver se ficava claro, o quanto não explicavam as palavras
pra ver se ficava claro, o quanto não explicavam as palavras
Irreversível
A cidade das voltas
dá volta
como um jornal aberto dobra
enquanto as tintas amarelo e vermelho criam o abóbora.
Na cidade das voltas
a abóboda do céu ilumina (!)
as fechaduras duras das portas (?)
dá volta
como um jornal aberto dobra
enquanto as tintas amarelo e vermelho criam o abóbora.
Na cidade das voltas
a abóboda do céu ilumina (!)
as fechaduras duras das portas (?)
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