Queria ser caneta
rasgar o vazio branco do papel
marcar singelo
segredo brando dos poetas
queria ser magrela
correr pelas partes, cidades
rasgar os vazios ermos das quadras
os percalços altos das calçadas
seria estrada
se quisesse ser as picadas das matas
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário