segunda-feira, 3 de maio de 2010

Era, uma vez...

Hera, uma vez, ao descer do Olimpo se deparou com Geni e logo tratou de humilhá-la, torná-la menos importante que um escravo. Geni muito revoltada, gritava.
Andando mais em sua jornada rápida pelo desconforto da terra, ajudou inúmeros carregadores de lixo em São Paulo, como havia esquecido o cetro, carregou no próprio ombro a bagagem de um deles.

domingo, 2 de maio de 2010

Nós-outros

Elephant Gun
If I was young, I'd flee this town
I'd bury my dreams underground
As did I, we drink to die, we drink tonight

Far from home, elephant gun
Let's take them down one by one
We'll lay it down, it's not been found, it's not around

Let the seasons begin - it rolls right on
Let the seasons begin - take the big king down

Let the seasons begin - it rolls right on
Let the seasons begin - take the big king down

And it rips through the silence of our camp at night
And it rips through the night

And it rips through the silence of our camp at night
And it rips through the silence, all that is left is all
That I hide

Tradução para a nossa língua:

Arma De Caça
Se eu fosse jovem, eu fugiria desta cidade
Enterraria meus sonhos debaixo da terra
Assim como eu, nós bebemos até morrer, nós bebemos essa noite

Longe de casa, com armas de caça
Vamos abatê-los um por um
Nós vamos derrubá-los, eles não foram encontrados, eles não estão aqui

Que comece a temporada - elas rolam como devem
Que comece a temporada - derrube o grande rei

Que comece a temporada - elas rolam como devem
Que comece a temporada - derrube o grande rei

E rompe através do silêncio do nosso acampamento à noite
E rompe através da noite, a noite toda, toda a noite

E rompe através do silêncio do nosso acampamento à noite
E rompe através do silêncio, tudo o que é deixado é tudo
O que eu escondo



Nós-outros

Olhinhos brilhando, mentes a mil, corações quase aflitos. As mãozinhas deles coçando para começar a traçar as diretrizes do encontro, já pensando em, mais tarde, bater pregos e levantar lonas, como os circenses nômades. São fixos-nômades reunindo em cada lugar diferente, em cada cidade diferente de sábado em sábado, Vila Velha ou Vitória hoje? Cada sábado é outro.
Barbudos, cabeludas, barbeados e loirinhas batendo boca e na mesa, já preparados para começar, para reiniciar, ou melhor, iniciar a cada dia um novo dia de dia-a-dia, reuniões de pautas para tratar daquilo tudo e grupos de trabalhos (GT’s) que são quase um P.A., de ficar ali escrevendo e desmanchando no papel, até encontrar a melhor solução para problemas da obra. Este canteiro de obras está no nível de, talvez, um estudo preliminar, que vai avançar até executar. É decidir o tema-conceito que norteará tudo, que conduzirá como uma cartilha conhecimento necessário para se construir uma cidade com sonhos, pf’s e banheiros. Uma cidade-máquina moderna com um robô para vigiar cada setor, não! Será um cidade multicolorida, cheia de formas e misturas abertas, uma cidade desmoldurada vista da rua e do mirante, da praia ou do morro.
Sonho de uma cidade-estudante, uma moldura sem fim para guardar uma forma urbana que se trasnforma, desenforma e se desmancha. Que cidade diferente como as outras é essa? De crescimento acelerado e de repente, de veias pulsantes de automóveis deslizantes? De patrimônio importante, de quantidade incipiente, de conservação quase inexistente? De que identidade cultural, de que panela de barro, de que casaca, de que ritmo, de que culinária? de que religião de que início? quando tudo começou? Está no início o ínício disso?

Vai Canela Verde, afunda o Titanic;


Henrik Carpanedo Lopes 11º e 7º período UFES.

http://www.henrikcl.blogspot.com/