quarta-feira, 13 de outubro de 2010

...as asas confeitadas...

Asas complexas, asas de liberdade pesada. Asas doces, asas cobertas de açúcar.
Confeitadas, essas asas quase fortes sustentariam o desejo de um jovem para voar. Jovem de um olhar sinistro ao olhar no horizonte, mirar o mirante, mas de olhar singelo ao falar balbuciante sobre seus planos, nos outros palmos de terra.
Ele, aventurou-se no mar, e o sol era um segredo, ora escondia-se, ora aparecia forte.
Mas, uma coisa não notaram, na lua cheia, naquela luz daquela noite, a maré subiu, e as terras de que sabiam desapareceram naquele instante, e tudo, alagado!
Alagados estavam! O criador quase morreu, mas não perderiam assitir a busca infame daquele jovem naive, Voou longe, quebrada, derretetida asa, caiu sobre num monte de carretéis, e lá tingiu-se de preto.

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