quarta-feira, 11 de junho de 2008

Energia

o caos de toda essa alegoria de vida
esse dia a dia e divas
deveras força precisará para suportar tanta leveza
de tanto tentar e buscar
vendo o navio no fundo da praia, por do sol
iluminado pelo desleixo das nuvens pesadas com resíduos de raios de sol
arco-íris de fundo depois da chuva
conseguiu chegar ao caminho mais incerto
trilhado insanamente, instantaneamente
sagrado e profano
uma cobertura, uma chuva, um coqueiro e um ouvinte
quanta coisa em 2 minutos!
quanta coisa nas próximas 2 horas...
quantas pessoas lá e ali correndo contra o frio cortante
do vento
com chuva na praia no escuro
quantas pessoas sabiam que eu estava ali
quantas pessoas nem importa!
o mundo está no fim, como me disseram um momento no sofá
sentado
vendo uma TV sem prestar atenção e acompanhado
o mundo poderia até acabar e nem importaria
tanta coisa em dois dias e dois casais de pombos na urbe insana que é
que é insana e querida ela
a era de aquário chegou e os animais que andam de lado buscam cessar tanta introspecção!
ufa...
a busca é longa e a linha da avenida jamais cessará...
arquétipo paradoxal de uma vida que é vida em sua essência...
demais, gostosa e pesada!
(escrito em abril de 2008)